12 dezembro 2013

O teicultor, o livreiro, o advogado... (mémória nº 43 )


Memória nº43

De teicultor a livreiro.

 

Ao longo da vida são inúmeras as atividades profissionais que exerceu. Iniciou como vendedor de planos de investimentos, tendo trabalhado ao longo de um único mês e desistido, pois não vendeu nada...E nem tinha bossa para essa profissão. Percebeu cedo.

 

Depois passou a trabalhar no cartório. Primeiro auxiliar, copista e logo a seguir, após exame junto a Corregedoria Permanente, passou a ocupar o cargo de escrevente, tendo se dado muito bem. Quer no âmbito financeiro, formando ampla e considerável clientela, quer no âmbito doutrinário, a ponto de publicar um quadro histórico da Comarca de São Paulo, bastante complexo e posteriormente, editar o primeiro livro doutrinário de Direito Notarial publicado no país.

 

Após quase dez anos na atividade notarial na Capital paulista, se submeteu ao exame de Ordem e começou a advogar. Sempre advogando teve atividades paralelas, de cunho econômico, sem prejuízo da advocacia.

 

Teve um sítio, onde plantava chá e vendia para ser industrializado. Teve um escritório de despachante imobiliário e também uma empresa loteadora de imóveis. A Terra Exito, fez aprovar dois loteamentos em Iguape: Chácaras Tahiti e Chacarás Haiti, próximo ao antigo aeroporto. Nessa época manteve por alguns meses um escritório em Miracatu onde, em sociedade com o corretor de imóveis, Juca, ali residente, também regularizava áreas de terras rurais.

 

Também teve outra empresa de empreendimentos imobiliários:Essa teve seu nome, ainda em atividade, sob a custódia de seu antigo sócio, amigo e 15º tabelião de São Paulo.

 

Em Cananéia teve a banca de jornal.Uma pequena banca, de madeira, frágil, única na cidade, nominada Banca Caravela. Em São Francisco do Sul, teve o provedor Ilhanet, em atividade até hoje na cidade. Idealizou e juntamente com dois outros sócios, fez funcionar o primeiro provedor de internet da cidade. Mas logo saiu da sociedade. Isso se deu em mil novecentos e qualquer coisa...

 

Em Itanhaém montou a livraria e papelaria com seu amigo Zé Maria.

 

A par dessa trajetória de atividades, sempre advogando, manteve escritório na cidade de São Paulo, em Itanhaém, em Cananéia, em Gurupi, em São Francisco do Sul e Florianópolis. No exercício dessa profissão, foi eleito tesoureiro, três vezes secretário e duas vezes presidente da Ordem, integrando sempre diversas comissões, tribunais de éticas e representando a Ordem em atividades especiais.

Merece também destaque nesse rumo, que foi coordenador geral do Instituto de Defesa da Cidadania e Direitos Humanos por 5 anos e já teve 3 programas de rádio: Café com Champagne e Cidadania em Foco. Teve um expressivo boletim on line, O Expresso Vida, que chegou a ser premiado e mantém e administra o blog do mesmo nome.

 

Enfim, Lourenço também foi professor de direito: Lecionou na PUC, em São Paulo, na condição de assistente do então Senador, professor André Franco Montoro. Em Gurupi, prestou concurso e foi nomeado professor de Direito das Coisas para lecionar na Faculdade de Direito local, pública, municipal. EM Joinville, igualmente, foi professor da mesma matéria. E foi convidado e tem proferido aulas em instituições de pós-graduação em Direito Notarial e Registros Públicos.

 

Como se não bastassem essas atividades, já escreveu diversos livros jurídicos, incontáveis artigos jurídicos e de cunho político, social e crítico e também ministra regularmente palestras. Suas palestras são voltadas para o universo jurídico, social e político.

 

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud

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