Esquizofrenia na gestão pública -
O que o governo federal e os governos estaduais estão expressando com relação
ás reivindicações dos policiais militares e bombeiros pode ser traduzido assim:
policiais militares não são trabalhadores, são “coisas” das quais se utiliza
cada estado para manter suas políticas de segurança.
Os gestores do capital, sejam petistas ou de outros partidos, não querem
admitir que, embora os PMs sejam utilizados para reprimir trabalhadores, eles
também tem essa condição objetiva de assalariados/trabalhadores. O que os
gestores do capital querem é eliminar esta relação de capital e trabalho num
passe de mágica.
Ou por outro lado, que estes trabalhadores vivam um exercício
de esquizofrenia, apagando de suas vidas e mentes sua condição concreta de
trabalhadores.
Não me surpreenderia se a partir do que está ocorrendo agora, fosse levantada
a questão de se criar uma força policial militar “profissionalizada”, ou seja,
privada, a exemplo do que ocorre com as forças armadas dos EUA, cuja maioria de
seus soldados que invadem outros países são o que antes se denominava de tropas
de mercenários.
A questão de fundo, que os gestores federais e estaduais não querem enfrentar
é a de que, se tem que existir polícia para tratar com a população, esta não
pode ser “militar”, tem que ser necessariamente civil. Isto implica em eliminar
este status de polícia militarizada e de considerar estes indivíduos como
trabalhadores, com todas as contradições que isto tem numa sociedade constituída
de classes sociais em permanente conflito.
Para um estado como o brasileiro,
cuja gestão tem como modelo as grandes corporações que monopolizam a vida e a
economia do país, a opção tem sido a de tentar desconsiderar esta
realidade.
( Texto elaborado pelo Glauco Marques da Rádio Campeche )
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
11 fevereiro 2012
Esquizofrenia na gestão pública -
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
www.pugliesegomes.com.br
Residente em Florianópolis.
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