Conflito fundiário -
Ministério Público Federal (MPF), através do procurador regional dos Direitos
do Cidadão, Duciran Farena, participou de audiência
pública realizada pela Ouvidoria Agrária Nacional e Comissão Nacional de Combate
à Violência no Campo (CNVC) no sítio Mucatu, município de Alhandra (PB), litoral
sul do estado.
O lugar é área de assentamento rural, objeto de conflito entre
agricultores e índios tabajaras com a empresa Cerâmica Elizabeth, a qual
pretende construir uma fábrica de cimento no local.Na ocasião, o
procurador da República Duciran Farena explicou aos presentes a ação do
Ministério Público Federal, representada por dois inquéritos civis públicos que
tratam da demarcação da terra indígena potiguara e da implantação da fábrica
nestas terras.
O procurador mencionou requisições feitas à
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), à Fundação Nacional
do Índio (Funai-PB), ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra-PB), sendo que ao Incra o MPF requisitou que investigue a
legalidade das vendas de lotes dos assentamentos à fábrica.
Duciran Farena afirmou ainda que aguarda a vinda das ações de reintegração à Justiça
Federal para providências e sugeriu a realização de um termo de ajustamento de
conduta (TAC) para assegurar a permanência dos tabajaras na área até o final do
processo de demarcação.
Participaram da audiência o ouvidor agrário
nacional, desembargador Gercino da Silva Filho, o superintendente do Incra-PB,
Lenildo Morais, o superintendente da Funai-PB, Benedito Rangel, assim como o
Também estiveram presentes o procurador da República no Tocantins, Álvaro
Manzano, integrante do CNVC; a ouvidora da Secretaria de Segurança da Paraíba,
Valdênia Lanfranchi; a defensora pública federal Lídia Nóbrega, o deputado
estadual Frei Anastácio, além de outras autoridades.
Um país com as dimensões que o Brasil dispõe, no entanto, os conflitos fundiários entre indígenas, sem terras, agricultores e empresas, as vezes estrangeiras, é uma realidade e constancia.
Infelizmente é a realidade brasileira.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
17 fevereiro 2012
Sem Terra x Indigenas x Empresa Cerâmica
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
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Residente em Florianópolis.
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