( colhido Publicado em 14/02/12 às 10h17 ( blog Ricardo Kotscho )
O Jornalista Lúcio Flávio Pinto, um paraense que tem corajosamente feito denuncias
em defesa da terra e sua gente, é um jornalista que não se conforma com injustiças.
Daí ter denunciado a grilagem promovida por Cecilio de Almeida, o falecido dono da empreiteira C R Almeida, empresa de engenharia com sede no Estado do Paraná
É o maior especialista em Amazônia do jornalismo brasileiro.Lúcio é, acima
de tudo, um estudioso, um trabalhador incansável, que não se conforma com as injustiças e as bandalheiras de que são vítimas a floresta e o povo que nela habita.
Por isso, foi perseguido a vida toda pelos que ameaçam a
sobrevivência desta região transformando as riquezas naturais em
fortunas privadas.
Agora quem está ameaçado é o próprio Lúcio Flávio, na sua luta solitária
contra dezenas de processos movidos pelos poderosos na Justiça para impedí-lo
de continuar denunciando os assassinos da floresta.
Em síntese, atualmente é proprietário do pequeno "Jornal Pessoal " e está sendo processado
e foi condenado pela Justiça do Estado do Pará, pelos herdeiros do finado Cecílio Almeida.
O Jornal Pessoal ele faz sozinho, da apuração à edição. Não tem publicidade. Evidentemente, o jornal luta para se manter. Mas esse é o menor problema da vida do Lúcio Flávio.
O grande problema é a pressão sistemática que ele sofre dos
poderosos da região por publicar matérias que denunciam indignidades e
incomodam justamente os poderosos da região. Tentam calá-lo de várias maneiras, da
intimidação à agressão, e ele tem resistido bravamente.
Tentam sufocá-lo e
calá-lo com 33 processos.
Calar o jornal é a meta dos que violentam as riquezas naturais do Estado do Pará.
Recomendo a leitura da matéria integral no endereço:
Roberto J. Pugliese
Nenhum comentário:
Postar um comentário