Cândido Torquato Portinari
Nasceu em
Brodowsky, Estado de São Paulo, em 29 de Dezembro de 1903 e faleceu em 6 de
Fevereiro de 1962 na cidade do Rio de Janeiro, tendo pintado quase 5 mil obras,
desde pequenos esboços e pinturas de proporções padrão à gigantescos murais.
Portinari
hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor
brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
Filho de imigrantes italianos, com a vocação
artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente,
não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de
pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela
região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande
indício do talento do pintor brasileiro.
Aos 15
anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para
o Rio de Janeiro para estudar na
Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos
na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores
quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas
exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa
badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico
até então considerado marginal: o modernismo.
Um dos
principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da
ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu.
Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos
modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari
deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente
ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.
Os dois
anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que
consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen
e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com
quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas
raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse
social muito mais profundo.
Em 1946
Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra,
valorizando mais cores e a idéia das pinturas. Ele quebra o compromisso
volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista
deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e
afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três
telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939.
Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte
Moderna de Nova Iorque (MoMA).
A década
de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela
"Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas
consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro
faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque.
Nessa época,Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em
Washington. Ao visitar o MoMA.Portinari se impressiona com uma obra que mudaria
seu estilo novamente: "Guernica" de (Pablo Picasso).
Em 1951
uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a 1°
Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala
particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde.
Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo [chumbo] presente nas
tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e
viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel.
Desobedecendo
as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para
exposições nos EUA, Europa e Israel. No começo de 1962 a prefeitura de Milão
convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando
freneticamente, o envenenamento de Portinari começa a tomar proporções fatais.
No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas
tintas que o consagraram.
Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de
Portinari.
Portinari, é um dos membros que inspira o Conselho Editorial do Expresso Vida.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
26 fevereiro 2012
Portinari, membro do Conselho Editorial -
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
www.pugliesegomes.com.br
Residente em Florianópolis.
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