Rádio Comunitária Campeche tem programação bem autêntica de
bairro
Se estiver pelo Sul da Ilha, sintonize a frequência 98,3 Mhz FM
e aprecie a programação musical eclética do bairro Campeche
Aline Maciel é coordenadora da rádio comunitária Campeche
e faz o convite à comunidade do bairro participar mais
“Atenção, ouvintes da Rádio Caaampeche”.
A voz de Aline Maciel viaja nas
ondas do rádio, na frequência 98,3 Mhz, e chega até os aparelhos radiofônicos
dos moradores do Campeche, no Sul da Ilha, basta uma boa antena (não tente
afinar a sintonia afora dos morros que circundam o bairro). Aline é a
coordenadora geral da rádio, e ela mesma anuncia as canções da próxima playlist
- um forró, uma ópera, uma banda de hip hop e em seguida uma obra de
Tchaikovsky. Nem sempre a programação musical segue uma lógica, mas geralmente é
muito boa, e 100% original.
A Rádio Comunitária do Campeche recebeu outorga para funcionar em 2004, mas a
história é ainda mais antiga, quando já em 1998 a comunidade se reuniu pela
primeira vez para planejá-la. Desde então é o xodó dos moradores do bairro,
principalmente pela seleção musical autêntica e com amplo espaço para a produção
musical catarinense.
A rádio é comunitária em todos os sentidos, inclusive com suas limitações.
Uma rádio comercial, por exemplo, tem mais de mil watts de potência, enquanto
que a comunitária tem apenas 25 watts. “É a lei que determina. Mas é quase uma
censura porque é bem limitado à geografia do bairro mesmo”, afirma Aline Maciel.
A rádio Campeche também segue as determinações de não ter propaganda, e sim
apoios culturais os quais ajudam a entidade a manter-se no ar diariamente. “Nós
sobrevivemos de doações, apoios e a anuidade dos sócios”, diz Aline.
O estúdio da rádio é localizado bem próximo à praia e à avenida Pequeno
Príncipe, num terreno cedido em caráter de comodato pelo Sindicato dos
Eletricitários de Florianópolis. Uma construção simples, apenas três cômodos,
feita a muitas mãos e ajuda da comunidade, abriga a mesa operações improvisada
em uma escrivaninha antiga de madeira escura, com receptor e outros apetrechos
para fazer a rádio funcionar e chegar até os ouvidos da população. Nada de sala
com proteção acústica, pelo menos por enquanto. “Esse é o nosso projeto”, diz
Aline.
Os desenhos da nova sede já estão no papel, afixados na parede.
Qualquer morador e sócio da rádio pade criar playlists e
dirigir um programa
Programação é a alma da rádio
Qualquer sócio da rádio e morador do Campeche pode ser radialista por um dia
e até dirigir um programa semanal. “A participação é livre, e não precisa
necessariamente ter experiência, é só chegar com um projeto e aprender com os
mais experientes”, diz Aline Maciel. Para facilitar esse processo, a rádio conta
com o Manual do Programador e os associados têm direito a escolher listas de
músicas, desde que respeitando algumas normas, como por exemplo não tocar música
comercial e dar ênfase em músicos locais, música genuinamente brasileira e
latino-americana. “Não necessariamente tem que ter uma lógica, e isso é a
característica de ser uma rádio comunitária”, diz Aline.
Infelizmente todo o trabalho acaba se restringindo à atual diretoria, formada
por sete pessoas, e trocada a cada dois anos. “Essa é a nossa grande
dificuldade. A comunidade escuta e gosta, mas estamos sempre entre altos e
baixos. É difícil manter o engajamento das pessoas”, relata a coordenadora.
Atualmente a rádio conta com seis programas semanais – cinco ao vivo e um
gravado. Mas já chegaram a 16 programas. “Muitas vezes as pessoas não têm a
noção de que dá trabalho e é voluntário. Por isso fazemos um apelo para a
comunidade se aproximar mais”, diz Aline.
Os programas ao vivo trazem sempre convidados e entrevistados interessantes e
também presta serviços, desde achados e perdidos até informações de utilidade
pública para o bairro.
A Rádio Comunitária Campeche organiza ao longo do ano edições do Balaio da
Rádio, festas em geral na própria sede e que já entraram para o calendário
oficial de eventos tradicionais da região. No Balaio são realizadas
apresentações musicais de bandas locais e oficinas artísticas.
Sintonize pela internet: www.radiocampeche.com.br
O editor deste blog editou por um ano seguido, o programa Expresso Vida, que ia ao ar diariamente e por alguns meses se responsabilizou pelo spote Cidadania em Foco.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
11 fevereiro 2012
Rádio COmunitária Campeche, Florianópolis, Sc.
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
www.pugliesegomes.com.br
Residente em Florianópolis.
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