COMISSÃO DA VERDADE PAULISTANA !
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou na sessão de quarta-feira
(11/4), por unanimidade, a instalação da Comissão da Verdade municipal, que
deverá investigar os crimes cometidos na capital durante a ditadura militar.
O
projeto teve 43 votos a favor, 2 contrários e 2 abstenções.
A Comissão deverá ter 7 vereadores e 180 dias para concluir os trabalhos a
partir de sua instalação, que tem prazo de 15 dias para ocorrer. O vereador
Ítalo Cardoso (PT), autor do projeto e que presidiu em 2009 a subcomissão que
acompanhou a abertura dos arquivos da ditadura, afirma que o esforço será
compor a Comissão com vereadores que tenham relação com o assunto e o período.
"O que é fundamental na Comissão é que a cidade de São Paulo se coloca
na vanguarda. Aqui aconteceram muitos crimes, como a morte de Herzog",
lembra ele.
O jornalista, inclusive, vai ganhar um busto na praça ao lado da
Câmara, segundo o vereador.
Casos
Entre os casos que a Comissão deve investigar, além de Herzog, é a morte de
Carlos Marighella, emboscado pela repressão em novembro de 1969 e que ganhou
nova versão recentemente com revelações do fotógrafo que fez a imagem mais
conhecida de seu corpo colocado no carro - na nova versão, a cena do crime foi
maquiada.
Ainda há as ossadas de Perus, que o vereador diz pretender atualizar o
relatório feito à época, início dos anos 90. Outro caso de enterrados sem
identificação e que deverá ser investigado está no cemitério da Vila Formosa,
onde havia suspeitas de corpo, mas uma nova quadra de túmulos foi construída em
cima.
O vereador diz que a Comissão Municipal deverá trabalhar em compasso com a
Estadual e Nacional.
Mais uma vez fica claro que São Paulo, a cidade e o Estado, se diferenciam pelo dinamismo e pela atuação do resto do país. E que, as instituições, para os paulistas, valem, quando são de São Paulo, pois sabem que a eficiencia é indiscutivelmente outra e assim, tranquiliza os que querem resultados.
As comissões municipal e do Estado de São Paulo funcionando farão com que a Comissão da Verdade federal seja bastante pressionada para atuar de verdade e sem rodeios.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
17 abril 2012
COMISSÃO DA VERDADE CRIADA NO PALÁCIO ANCHIETA.
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
www.pugliesegomes.com.br
Residente em Florianópolis.
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