Os conflitos entre a China e o Tibete tiveram início durante a dinastia chinesa Tang (618-906 d.C.). No século XIII, o Tibete foi conquistado pelo império mongol. Em 1720, foram os chineses, durante a dinastia Ching, que conquistaram o Tibete.
Desde essa época, a China reivindica soberania sobre o território tibetano.
Em 1912, com a queda da dinastia Ching, os tibetanos conseguiram adquirir independência. Os Tibetanos expulsaram da região tropas e oficiais chineses. Um ano depois, numa conferência realizada em Simla, na Índia (cidade que pode ser vista no nosso Globo modelo Prisma, nas coordenadas 31°N e 77°L), britânicos, tibetanos e chineses decidiram que o Tibete seria dividido. Uma parte do Tibete seria anexada à China e permaneceria sob soberania chinesa e outra parte seria autônoma. Ao retornar da Índia em janeiro de 1913, o 13º Dalai Lama declarou oficialmente a independência do Tibete. Porém, o acordo de Simla nunca foi ratificado pelos chineses, que continuavam a alegar que todo o Tibete pertencia à China.
No ano de 1918, as relações já estremecidas entre o Tibete e a China resultaram em um conflito armado entre as duas nações. A Inglaterra foi um dos países que interveio para tentar negociar uma trégua. Mas esse esforço dos ingleses não foi bem sucedido. Em 1933, com a morte do 13º Dalai Lama, o Tibete sofreu um maior enfraquecimento político. Em 1950, o Partido Comunista chinês tomou conta da China. Tropas comunistas invadiram a cidade de Chamdo, localizada na fronteira oriental do Tibete. Em pouco tempo, as tropas chinesas tomaram a sede do governo local. No dia 11 de novembro de 1950, o governo tibetano manifestou-se contra a agressão chinesa na Organização das Nações Unidas (ONU). Mas a Assembléia Geral da ONU adiou a discussão do problema.
Em 17 de novembro de 1950, o 14º Dalai Lama assumiu a posição de Chefe de Estado do Tibete. O novo líder dos tibetanos tinha apenas 16 anos de idade quando assumiu a liderança política e espiritual de seu país. No dia 23 de maio de 1951, uma delegação tibetana que havia ido à Pequim (capital da China) para negociar a questão do Tibete foi forçada pelo governo chinês a assinar um tratado. O governo chinês ameaçou invadir o Tibete de forma até mais agressiva, caso a delegação tibetana se recusasse a assinar o acordo. O tratado estabelecia que o Tibete seria uma região autônoma da China sob o domínio tradicional do Dalai Lama. Na prática, o Tibete permanecia sob o controle da Comissão Comunista da China (país que aparece em toda nossa Linha de Globos Terrestres).
Em setembro de 1951, o Tibete foi tomado pelas forças comunistas de Mao TseTung.
O Tibet foi invadio definitivamente e está até hoje ocupado. SS o 14 Dalai Lama se encontra exilado na India onde mantém a sede de governo no exílio.
O mundo ocidental e as potencias que lideram militarmente e economicamente o mundo se calam as atrocidades dos invasores. São inúmeras as brutalidades contra o povo, pacífico que sobrevive com os chineses que ocupam seu território.
O Brasil também se cala. Infelizmente ninguém olha pelo Tibet e seu povo.
Pugliese e Gomes Advocaciawww.pugliesegomes.com.br
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